sexta-feira, 30 de setembro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2016

SCARCELA JORGE







COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

NAS QUESTÕES POLÍTICAS NÃO HÁ SERIEDADE NESTE PAÍS.

Nobres:
O Brasil se enquadrou eternamente na retórica pronunciada pelo General De Gaulle “onde o Brasil não é um país sério” e logo desmentida pelo  Ministro das Relações Exteriores da época, que otimizou a mentira para “suavizar” a repercussão negativa mundo a fora, e veja, ainda não existia os sucessores políticos que determinam a mesma voz “encalhadas” no embuste e que é por lamentável encastelados na corrupção e organizações criminosas das excelências que “promovem” a situação confusa em que estas autoridades colocaram o nosso país, em que o Brasil não é um país sério porque grande parte de nossas autoridades apenas se preocupam com seus direitos, seus escusos interesses e seus mesquinhos privilégios. Façamos indagar! O que pensar da prática do parlamento brasileiro? A cada dia que passa fica mais evidente a crise da legalidade na imensa linha que separa os valores sociais e os impublicáveis valores corporativos que são defendidos pelos nossos deputados e senadores, fica mais difícil para se acreditar no poder legitimador das leis dali emanadas. O que pensar da prática do judiciário brasileiro? Juízes que violam regras básicas de imparcialidade e Tribunais que desmerecem garantias constitucionais e não se constrangem em afirmar que “problemas inéditos exigem soluções inéditas”, o que é a mais absoluta afronta ao Estado de Direito, aos direitos e direitos (isentando o dever, há muito abolido para facilitar a vida de corruptos e ladrões. E à separação de poderes. Poderíamos prosseguir com uma lista sem fim da nossa falta de seriedade. Não esquecemos o executivo através do Presidente da República, entre as quais, que não determina a seus ministros, que alguns falam pelo governo com assuntos desconexos, que nos parece estão formatando projetos inconsistentes relacionado às reformas econômicas, previdenciárias e fiscais, que não tenham se posicionado e embaralhado, por natural razão deixa espaço para os “incendiários do PT” pelo menos tenham afirmado um processo de irresponsabilidade, entretanto o governo requer autenticidade nestas questões, ensejando a sociedade ética do país intranqüila e desnorteada. Em entrelinhas esse mote é ser a prática o único critério, que garante não existir argumentos contra os fatos.
Antônio Scarcela Jorge.

GOVERNO CONTINUA O MESMO, SE TEM PROJETO, RECUA








IMINENTE A RECESSÃO NA ECONÔMIA.

Não há necessidade 'neste momento' de aumentar impostos, diz Meirelles.
Declaração foi feita após divulgação de queda na arrecadação do governo.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira (29) que não há necessidade de aumento de impostos neste ano.

“Neste ano, não se configura necessidade de aumento de impostos. Todas as projeções que estamos fazendo no relatório bimestral da evolução das contas públicas mostram que não se configura a necessidade de aumento de impostos, e essa queda de arrecadação estava prevista nas nossas projeções", afirmou o ministro.

Para 2017, Meirelles também apontou que não há previsão de aumento de impostos, acrescentando que há expectativa de alta na arrecadação do governo pela retomada da atividade econômica e por receita vinda de privatizações e concessões.

“A princípio, no Orçamento de 2017 não contemplamos neste momento a necessidade de aumento de impostos. Existe sim uma necessidade de aumento da arrecadação total e acreditamos que uma parte dela virá do crescimento do PIB, e também existe receita de privatizações, concessões."

Números divulgados pela Secretaria da Receita Federal nesta quinta mostram que a arrecadação de impostos e contribuições federais não só continuou a cair em agosto, mas que o recuo dos valores arrecadados se intensificou.

A arrecadação caiu 10% e registrou o pior agosto em 7 anos. A arrecadação federal somou R$ 91,8 bilhões, queda real (descontada a inflação) de 10,12% em relação ao mesmo mês de 2015.

Meirelles afirmou que que a queda na arrecadação já era esperada, e acrescentou que o resultado “mostra a necessidade de fazer o ajuste” proposto pelo governo.

“É uma tendência histórica já comprovada de que quando o PIB está aumentando, a arrecadação cresce mais ainda. Quando o PIB está caindo, a arrecadação cai mais.

O que nós estamos vendo agora é o resultado dessa recessão profunda em que o Brasil entrou já no final de 2014. Isso mostra a necessidade de fazer o ajuste que nós estamos propondo”, afirmou

Despesas públicas.

Meirelles disse que há boas perspectivas de aprovação pelo Congresso de medidas de ajuste econômico propostas pelo governo, especialmente a limitação da evolução dos gastos públicos pela inflação.

“É uma proposta que estamos hoje bastante confiantes de que será aprovada.

Tivemos a reunião nesta semana e estavam lá grande parte dos líderes partidários no Palácio da Alvorada. “O resultado foi bastante positivo”, afirmou.

O ministro afirmou que a expectativa é que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita o crescimento dos gastos seja aprovada ainda neste ano pelo Congresso.

Perguntado sobre o quanto o governo estaria disposto a "ceder" para que a proposta seja aprovada, Meirelles respondeu que "não há muito o que ceder". "A PEC é muito simples e muito objetiva. Ela não há muito o que ceder", disse.

Previdência.

Meirelles também voltou a defender a necessidade de uma reforma na Previdência, afirmando que a carga tributária “teria que aumentar 10% nos próximos anos só para bancar o aumento do déficit da Previdência”.

O ministro relatou uma viagem que fez à Alemanha para ilustrar a defesa da reforma do sistema brasileiro. “Era a época em que a Grécia estava tendo problemas.

Eu provoquei o taxista e perguntei: ‘você não acha que a Alemanha deveria ajudar a Grécia?’. Ele respondeu: ‘se eu acho que eu vou ter que trabalhar até os 67 anos de idade para pagar a aposentadoria do grego que se aposenta com 60? Não. “Eles vão ter que trabalhar um pouco mais também.”

A proposta de reforma, segundo Meirelles, "ainda não está definida".

"A idéia é enviar a reforma da Previdência ao Congresso nas próximas semanas e esperamos que ela seja aprovada no correr do ano que vem, idealmente no primeiro semestre."

"É o que nós temos dito, mais importante do que a idade com que a pessoa vai se aposentar, se é mais alguns anos pra lá ou mais alguns anos pra cá, é a garantia de que todos vão receber a aposentadoria", repetiu o ministro. "Em alguns estados [brasileiros] já tem preocupação com a solvência das previdências estaduais. Em muitos países, a Previdência quebrou."

'Momento de ajuste'.

O ministro disse que melhora dos índices de confiança e perspectivas para a economia não deve ser entendida como solução para a atual crise brasileira.

“Temos passado a mensagem de que esta retomada da confiança e melhora gradativa das perspectivas não devem fazer com que se passe a se achar que o problema está resolvido. Existe uma antecipação das mudanças, mas essas mudanças precisam ser concretizadas”, afirmou.

“É o momento do ajuste, e essa é a boa notícia”, disse Meirelles, que participou de evento com empresários em São Paulo.
Fonte: G1 – DF.

PODERES CONSTITUÍDOS: ETA BRASIL "FULEIRAGEM"








'TROPEÇO' FOI FATIAR VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT, DIZ GILMAR MENDES.

Ministro rebateu declaração de Ricardo Lewandowski sobre afastamento de Dilma.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, contestou nesta quinta-feira (29) as declarações do também ministro do STF, Ricardo Lewandowski, que disse que o impeachment de Dilma Rousseff havia sido um "tropeço" na democracia.

“Acho que o único tropeço que houve foi aquele do fatiamento, o DVS destaque para votação em separado da própria Constituição, no qual teve contribuição decisiva o presidente do Supremo”, disse Gilmar. Lewandowski, que à época presidia o STF, conduziu o julgamento do impeachment no Senado.

No julgamento do impeachment, Lewandowski aceitou o destaque apresentado pela bancada do PT, que pediu que a votação do impeachment fosse dividida em duas partes. Assim, Dilma manteve os direitos políticos, apesar de ter tido o seu mandato cassado.

'Tropeço' foi fatiar votação do impeachment, disse Gilmar Mendes, rebatendo Lewandowski.

'Tropeço da democracia'

Ricardo Lewandowski afirmou na segunda-feira (26) que o impeachment de Dilma Rousseff foi um "tropeço na democracia" do Brasil.

"Esse impeachment, todos assistiram e devem ter a sua opinião sobre ele, mas encerra exatamente um ciclo, daqueles aos quais eu me referia, a cada 25, 30 anos no Brasil, nós temos um tropeço na nossa democracia. Lamentável” declarou.

A declaração foi feita durante aula ministrada pelo ministro na Faculdade de Direito da USP, da qual é professor titular, e foi registrada pela revista Carta Capital e pela Caros Amigos.

Lewandowski argumentou que o modelo do presidencialismo de coalizão, com diversos partidos políticos, levou ao processo de cassação da ex-presidente.

"O presidencialismo de coalizão saiu disso, com grande número de partidos políticos, até por erro do Supremo, que acabou com a cláusula de barreira, e deu no que deu", disse o ministro.

A reforma do ensino médio imposta pelo governo de Michel Temer por meio de Medida Privisória, sem debate com a sociedade, também foi criticada pelo ministro do STF.

"Alguns inominados, fechados lá no gabinete, que resolveram: 'vamos tirar educação física, artes, isso e aquilo'. Não se consultou a população", afirmou.

Para Lewandowski, o governo precisa realizar mais plebiscitos e referendos, para consultar a população sobre leis importantes antes de elas entrarem em vigor, como no referendo de 2005 em relação ao desarmamento. 

"Entre nós, a participação popular é muito limitada", disse. "Raramente houve plebiscito ou referendo."
Fonte: Agência Brasil.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO DE 2016

SCARCELA JORGE







COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

ESCÂNDALOS FORMAIS.

Nobres:
Nas últimas semanas, o Brasil tem vivido sob o impacto da Operação Lava Jato, que, em torna da qual o noticiário, na busca de uma associação ao chamado "mensalão", batizou de Petrolão. Hoje mesmo ao desencadear mais uma nova operação, capitulou o ex-ministro Antonio Palocci, o bi ministro dos governos corruptos de Lula e Dilma, como sendo os braços da esquerda e foi “destronado” de cargos ocupou ocasionado pelos escândalos vivenciados em épocas distintas neste país. Enquanto se eleva esse novo escândalo ao posto de "o maior da história", relegam outros episódios aos rodapés, os lançam um imenso Triângulo das Bermudas, reduz aos pedacinhos pelas lâminas da
corrupção. Seria ótimo, se hipocrisias à parte, o problema do Brasil se resumisse apenas a uma briga entre "bonzinhos" e "malvados". Está claro que temos aqui, como ocorre em muitíssimos países, bandidos recebendo propinas no desvio de verbas públicas, atuando como "operadores" e facilitadores no trabalho de tráfico de influência, no superfaturamento e na lavagem de dinheiro e envio de recursos para o exterior. E claro está também que existem empresários acostumados, com o tempo, a pagar ou a ser extorquidos, a cada obra, a cada licitação, a cada aditivo de contrato, pelos "intermediários" e oportunistas de sempre, e que já sofrem sucessivas paralisações, atrasos e adiamentos nas grandes obras que executam que ocorrem devido a razões que muitas vezes escondem interesses políticos que nem sempre correspondem aos do próprio país e da população. E padecemos, finalmente, ainda, da falta de coordenação e entendimento, entre os Três Poderes da República, em torno dos grandes problemas nacionais. Leis, projetos e obras que são essenciais para o futuro do país, não são discutidas previamente entre Executivo, Legislativo e Judiciário, antes de ser encaminhado para aprovação e execução, o que acaba levando, nos dois primeiros casos, a relações de pressão e contrapressão que acabam descambando no fisiologismo e na chantagem e que afetam, historicamente, a própria governabilidade. Na contramão do que imagina a maioria das pessoas, com algumas exceções, ao contrário dos corruptos e dos "atravessadores", os homens públicos incluindo aqueles que trabalham abnegadamente pelo bem comum estão muito mais preocupados com o poder, para executar suas teses, idéias e projetos, ou apenas exercê-lo, simplesmente, do que com o dinheiro. No embate político, ter recursos que às vezes chegam de origem nem sempre claramente identificada, pelas mãos de "atravessadores" que se oferecem para "ajudar" é essencial, para conquistar o poder, na disputa eleitoral, e nele manter-se, depois, ao longo do tempo. Esse é o elemento mais importante da equação. E ele só começará a ser resolvido se houver uma reforma política que proíba, definitivamente, a doação de dinheiro a agremiações políticas e candidatos a cargos eletivos, promova a cassação automática de quem usar caixa dois e aumente a fiscalização do uso dos recursos partidários ainda durante o período de campanha. Nas cidades mais distantes das regiões brasileiras incluindo o nordeste governista há uma pálida fiscalização e até ausente dos mecanismos que se entende como a Justiça Eleitoral e que nos transparece que este lado da sociedade vivencia um PT, aliados e alugados, que predomina todas as ações. A gravidade desta situação coloca em risco a imagem de empresas modestas e até as mais importantes do país. Mas por mais que sejam importantes, e impactantes, as prisões dos corruptos envolvidos no escândalo da Petrobras, a moça mestra para incorrer o vilão dos corruptos e a recuperação dos recursos desviados, se não for feita uma reforma política, de fato, elas não impedirão que mais escândalos ocorram, no financiamento de novas campanhas, o exercício do Caixa 2 presente em todos os municípios preliminarmente comprovadas nos cruzamentos de dados da Receita Federal e entes institucionais  no decorrer desta campanha eleitoral, segundo fontes que no cotidiano estão divulgando.
Antônio Scarcela Jorge.

CEARÁ, A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA COM INTERAÇÃO







NO CEARÁ TEM DISSO SIM.

PF cumpre mandados contra desembargadores e advogados no CE.

Busca e apreensão ocorre no TJ, residências e escritórios.

Há 24 mandados de condução coercitiva e 19, de busca e apreensão.

A Polícia Federal cumpre, nesta quarta-feira, (28), 24 mandados de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para depor, e 19 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

As buscas fazem parte da segunda fase da Operação Expresso 150. 

A ação de hoje aprofunda as investigações sobre um esquema de venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça do Ceará.

De acordo com a Polícia Federal, 14 advogados, dois desembargadores da ativa e um desembargador aposentado são alvos nesta fase. 

As buscas ocorrem nas residências dos investigados, escritórios de advocacia e em dois gabinetes de desembargadores do Tribunal de Justiça do Ceará.

As ordens de busca e condução (comparecimento) dos investigados foram determinadas pelo Ministro Herman Benjamin, que acatou parte da representação proposta pela Polícia Federal, ante os firmes indicativos de conluio entre advogados e desembargadores visando às liberações de criminosos, através da concessão de liminares em habeas corpus impetrados principalmente durante os plantões judiciais.

Os núcleos criminosos foram revelados a partir da análise dos materiais apreendidos na 1ª fase da operação, deflagrada em junho de 2015, que apontou "fartas evidências"., segundo nota da Polícia Federal, sobre as negociatas das decisões.
Bloqueio de contas.

Além dos mandados de busca e apreensão e condução, houve a determinação de bloqueio das contas de um desembargador aposentado e um advogado envolvido nas ilicitudes, considerando o montante do valor transacionado indevidamente em torno de decisões atípicas, que beneficiaram mais de 300 pessoas com a inclusão nos quadros da Administração Pública, no cargo de soldado da Polícia Militar do Estado do Ceará, entre 2011 e 2012, sem que fossem devidamente aprovadas no concurso público.

Os crimes investigados são associação criminosa, corrupção passiva, tráfico de influência, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Cento e dez policiais federais participam da operação. Todos os investigados deverão prestar depoimento e após serão liberados.

Tribunal crê em transparência.

Em nota a Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará disse que foi comunicada pelo Superior Tribunal de Justiça a respeito de decisões judiciais que envolvem membros da Corte e viabilizou todos os procedimentos necessários ao cumprimento das referidas decisões, pautando-se, como dever ser, pela transparência e pelo respeito à ordem constitucional.

O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará informou que as decisões judiciais e as investigações possuem caráter sigiloso, razão pela qual o acesso aos fatos e às pessoas envolvidas encontra-se restrito às partes e aos respectivos advogados.

Leia nota da OAB-CE  na íntegra.

"Em razão da deflagração, na manhã desta quarta-feira (29), da segunda fase da Operação Expresso 150, na qual 14 advogados foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimento na Polícia Federal, a Ordem dos Advogados do Brasil – Secção do Ceará (OAB-CE) reafirma seu compromisso com a probidade  administrativa e o exercício ético e altivo da advocacia, ao tempo em que se dispõe no âmbito de sua alçada, a contribuir com os trabalhos investigativos, apurando com rigor e respeito aos cânones constitucionais da defesa ampla, bem como, eventuais desvios de conduta praticados por advogados.

A Ordem salienta também que acompanha a operação contribuindo para o estrito cumprimento legal e regular das investigações, bem como pela defesa das prerrogativas dos advogados e do Estatuto da OAB (Lei nº 8.906/94)".
Fonte: G1 – DF.

MEDIDAS PRIORITÁRIAS









PLANALTO QUER APROVAR PEC DOS GASTOS PÚBLICOS E ADIA REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

“Esse será o grande enfrentamento do governo, considero que esse seja o Plano Real do presidente Michel Temer”.

No primeiro encontro com líderes da Câmara dos Deputados no Palácio da Alvorada após o impeachment, o presidente Michel Temer fez hoje (27) um apelo para que a base aliada dê celeridade na apreciação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos para os próximos 20 anos.

Por outro lado, para facilitar a análise e aprovação da matéria, o governo desistiu de enviar ao Congresso esta semana, como havia prometido, a reforma da Previdência.

“Fomos atropelados por alguns eventos, inclusive a eleição deste domingo”, justificou o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, sobre o projeto de reforma da Previdência.

O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), líder do SD, um dos primeiros a deixar o encontro, disse que o governo entendeu que não dá para aprovar duas questões importantes ao mesmo tempo na Câmara.

“O governo precisava tomar um rumo, decidir assunto por assunto. Se o assunto mais importante para o Brasil é aprovar o teto para que a gente possa sair do buraco, não dá para enfiar outro assunto agora. A gente vinha falando isso ao presidente Temer e felizmente hoje o Brasil tomou rumo, disse.

PEC dos Gastos Públicos.

Os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Fazenda, Henrique Meirelles, fizeram apresentações aos deputados, com um alerta sobre a gravidade da situação econômica do país e as conseqüências negativas, especialmente em relação à credibilidade do país perante os agentes econômicos, caso a PEC não seja aprovada.

“Esse será o grande enfrentamento do governo, considero que esse seja o Plano Real do presidente Michel Temer”, disse Paulinho da Força. Além de ministros e líderes partidários, participaram do jantar os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Vieira Lima disse que o cronograma apresentado na reunião prevê que a proposta seja colocada em votação no plenário da Câmara entre os dias 10 e 11 de outubro.

Sem prever um prazo específico, porém, o ministro disse que o desejo do governo é que até outubro a PEC seja aprovada.

Apoio.

O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), disse que os partidos da base aliada manifestaram apoio à PEC. 

“Seja qual for o cronograma, as bancadas dos partidos que compõem a base do governo estão dispostas a votar”, disse.

Paulinho da Força disse que os partidos governistas vão trabalhar intensamente pela aprovação.

“A ideia agora é tocar fogo e jogar todo o esforço nessas duas próximas semanas, o presidente colocou os ministros à disposição da Câmara para esclarecer pontos da PEC”, disse Paulinho.

Estados fora da PEC.

O relator da proposta na Câmara, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), garantiu que a PEC  original não será alterada para impor o limite de gastos públicos para os estados. 

Segundo ele, as unidades da federação têm mecanismos para controlar o aumento das despesas.

Os estados não estavam e não estarão na PEC.

Os estados têm mecanismos suficientes pela Lei de Responsabilidade Fiscal para fazer seus ajustes”, disse.

O deputado destacou a importância da limitação dos gastos como forma de superação da crise.

“É preciso aprovar a PEC. A penúria fiscal é enorme e o Brasil precisa de um novo regime fiscal. 

Será uma mobilização liderada pelo presidente da Câmara e pelo presidente Michel Temer”, disse Perondi.

Reforma da Previdência.

De acordo Geddel Vieira Lima, o Planalto continua com a decisão “irreversível” de encaminhar a reforma da Previdência. 

O ministro frisou, porém, que não foi possível dialogar com as centrais sindicais. 

O adiamento evita que o projeto seja enviado “goela abaixo” e que o governo seja acusado de autoritarismo.

Vamos a partir de a próxima semana tentar agilizar o mais rapidamente possível a questão desses encontros, colocar a reforma e aí encaminhar para o Congresso Nacional.

Acho pouco provável que nesses três dias até o fim desta semana nós tenhamos tempo de trazer aqui centrais sindicais, empresários e líderes mais uma vez, argumentou o ministro.

Viera Lima explicou que uma versão inicial da reforma da Previdência já foi apresentada ao presidente Michel Temer, que pediu “ajustes” e terá acesso ao texto atualizado até esta quinta-feira (29).

Segundo ele, o governo pretende reunir entre terça e quarta-feira da semana que vem os representantes dos trabalhadores.
Fonte: Agência Brasil.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2016

SCARCELA JORGE







COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

CONCEITO REAL DA SOCIEDADE POLÍTICA.

Nobres:
Em tempo mais que necessário urgimos recapitular as gigantes manifestações desde as primeiras vivenciadas no ano de 2014 constituem um bom exemplo da interferência do mundo na cultural política e trazem a tona movimentos que parecem questionar os regimes de governança e o sistema de representação política que administram o estado e arbitram os interesses dos diversos segmentos que compõe sua população. Por estes atos e uma das causas o Brasil fala da superação da extrema desigualdade social, da histórica desigualdade de oportunidades seguramente, fala, também, da superação de uma desigualdade que, à revelia do avanço na redistribuição de renda ocorrida na última década, tem se intensificado, qual seja, a de autonomia para se inserir e atuar, na condição de sujeito, no universo técnico-comunicacional que vem definindo a produção das relações em nossos dias. Em que medida o projeto de ensino do coletivo escolar dialoga com esses desafios. A cultura de nossa gente reúne umbilicalmente a escola que permanentemente está lendo e pensando esses fenômenos aliado ainda a comunicação e a informática que  prescindem delas o maior grau de conscientização política e a interação de responsabilidade. Os indivíduos anseiam por maior participação e a sofisticada comunicação em rede disponível parece reconstruir, em nossos dias. Porém, a presença nela exige de cada um de nós o exercício da atitude voluntária e ética indispensáveis a uma sociedade de massa que pretende ser democrática inclusiva e participativa. Parece que definitivamente saímos do projeto de nação centrado em princípios míticos para outro dedicado à construção de coletivos que tem no indivíduo e seus desejos o foco da atuação. O Estado e muitas das suas velhas instâncias de arbitramento começam a demonstrar incapacidade de lidar com as "realidades" mais recentes, apresentam mesmo sinais de cansaço diante de tantas e singulares demandas e as lacunas deixadas estão sendo ocupadas por intervenções no mínimo perigosas. A recente manifestação sobre a introdução da ampliação de nova metodologia do ensino médio ainda a ser discutida por todos os segmentos ainda reveladas pela união, gerou protestos aqui no nosso Estado do Ceará, de origem da Secretaria de Educação do Estado, que no estilo “cidista e cirista” qualificou como sendo retrocesso na educação do país. Teria que ser o Ceará, um estado de subserviência ao governo permanente, não importa que seja este ou ele!  O governador revelou o mais midiático exemplo de como a ignorância atua, com ampla legitimidade, sempre que a própria sociedade parece não se reconhecer nos seus signos e instrumentos de justiça e parece mesmo acreditar não tê-los. Sabemos que o maior instrumenta de ação que é a escola efetivamente não poderá fazer, sozinha, esse debate, mas pouquíssimas instituições em nossos dias têm a legitimidade e a obrigação de fazê-lo, e dar a direção deste projeto e, por isso a escola que abriga a maioria absoluta dos jovens brasileiros, dependendo da formação da idéia que propor para si, poderá definir um dos caminhos a ser seguido pela nação.
Antônio Scarcela Jorge.

QUEM É QUE FALA PELO GOVERNO - DECLARAÇAO DO MINISTRO DESCONECTADA







DECLARAÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA IRRITA MICHEL TEMER.

O Presidente ouve explicação de Moraes e dá episódio por superado, diz Planalto.

No domingo, ministro disse que nesta semana haveria 'mais' Lava Jato.

A Secretaria de Imprensa informou nesta terça-feira (27) que o presidente da República Michel Temer conversou por telefone com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ainda nesta segunda (26) e ouviu as explicações do ministro sobre recentes declarações envolvendo a operação Lava Jato.

Segundo a assessoria de Temer, após a conversa entre os dois, o presidente considerou o episódio superado.

No domingo (25), em encontro com representantes do Movimento Brasil Livre (MBL), em Ribeirão Preto, no interior, cidade administrada Palocci em dois mandatos, Moraes sugeriu que esta semana haveria nova fase da Lava Jato.

Na segunda, a Polícia Federal deflagrou a 35ª fase da operação e prendeu o ex-ministro da Casa Civil e da Fazenda Antonio Palocci, do PT, sob suspeita de favorecer a Odebrecht durante os governos petistas.

As declarações de Moraes geraram repercussão negativa para o governo nesta segunda.

Na avaliação dos parlamentares que fazem oposição ao governo Temer, por exemplo, o ministro da Justiça antecipou a operação ao cumprir uma agenda no fim de semana e passou a mensagem de que o governo peemedebista está interferindo nas investigações.

A ligação.

Inicialmente, Temer pretendia conversar pessoalmente com Moraes nesta segunda, mas, como o ministro estava em São Paulo, auxiliares dos dois informaram que a reunião poderia ser realizada nesta terça. 

Apesar disso, os dois acabaram se falando por telefone ainda na segunda, quando o ministro deu explicações ao presidente.

Segundo o Palácio do Planalto, no telefonema, Alexandre de Moraes disse a Temer que sua declaração não foi no sentido de antecipar uma possível nova fase da operação, mas, sim, com o intuito de reforçar que a operação seguirá com as investigações.

Conforme a Secretaria de Imprensa, Temer e Alexandre de Moraes se encontrarão na noite desta terça, no Palácio da Alvorada, onde o presidente da República oferecerá um jantar a ministros e a líderes de partidos que compõem a base aliada na Câmara dos Deputados.

Ministros e a Lava Jato.

Desde maio, três ministros de Temer deixaram o governo por episódios relacionados à Lava Jato.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), investigado na operação, por exemplo, comandava o Ministério do Planejamento e pediu exoneração após o jornal “Folha de S. Paulo” divulgar uma conversa dele na qual o peemedebista sugeria um “pacto” contra a operação.

Além dele, o então ministro da Transparência, Fabiano Silveira, também deixou o cargo em maio após a TV Globo revelar uma conversa na qual ele criticava a condução das investigações da Lava Jato pelo Ministério Público Federal.

Outro ministro a cair foi Henrique Alves (PMDB-RN), ex-titular do Turismo. 

Segundo o peemedebista, investigado na Lava Jato e citado em delação premiada, resolveu pedir exoneração após receber a informação de que investigadores haviam descoberto uma conta secreta dele na Suíça, o que Alves nega.
Fonte: G1 – DF.