quinta-feira, 31 de julho de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2014

 COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

EDUCAR PRECISA CRESCER A SOCIEDADE.
Nobres:
Ao instar perfeitamente que a sociedade formatou em sentido impar que a educação seja efetivamente o ponto colimado para desenvolver o nosso país. A unanimidade se concretiza que o mundo da política, com um tipo de certeza que certas pessoas apresentam em relação a suas próprias opiniões. Que isto ocorra com a religião, vá lá. Afinal de contas, se trata de um terreno em que não se pode e nem imagino que alguém pretenda provar coisa alguma. 
O mundo da política, não obstante, nada tem a ver com a fé. Quando a fé se mistura à política, corremos o risco de terminar baralhados, entre outras coisas principalmente as sem consistências. Somos partidários dos que defendem que a moralidade tem uma base objetiva. Valores é objeto de aprendizado, geração após geração. Experimentos de democracia deliberativa, que reúnem cidadãos com visões divergentes, em um diálogo franco e profundo, demonstram sempre o mesmo resultado: as pessoas tendem a uma racionalidade comum, a produzir consensos sobre questões que antes faziam delas inimigas. Tomemos um exemplo do debate sobre a democracia. É verdade que não sabemos tudo sobre o tema, e sempre será assim. Mas já sabemos muita coisa. Sabemos que ela supõe o reconhecimento do pluralismo político, a liberdade de expressão, de imprensa, o direito de eleger os governantes em eleições competitivas. Estes elementos não nos darão uma boa base para dizer que a democracia, nos Estados Unidos, é melhor do que no Brasil. Mas fazem com que distinguir uma democracia de uma ditadura seja tão fácil distinguir o obvio. A política envolve temas complexos, ainda que nos induza ao juízo rápido e à simplificação. Governos tratam de política fiscal, da concessão de aeroportos e rodovias, do regime de exploração do petróleo. Escassez de recursos, deficiências na formação e no aperfeiçoamento dos professores, baixos salários do magistério e degradação de prédios e equipamentos não podem ser obstáculos à participação das comunidades na vida das escolas. Pelo contrário, são muitos os casos em que atitudes participativas ajudaram a atender demandas que a estrutura institucional não consegue contemplar O foco é essencialmente a escola pública, que uma educação plena e eficiente deve ser assegurada pelos governos, como possibilidade concreta de redução das desigualdades sociais. Mas os resultados dessa escola pública somente serão efetivos se os pais e os organismos comunitários forem cúmplices de gestores, professores e demais servidores da educação. Ressalte-se que a participação não deve ter a pretensão de concorrer com os profissionais da área ou substituir suas atribuições. A adesão das comunidades aos projetos da escola, nas mais singelas tarefas e responsabilidades, é complementar. Tal participação se revela na presença dos pais na escola, no acompanhamento do aprendizado dos filhos em casa e no compartilhamento de angústias e projetos comuns a todas as famílias. O Brasil tais discussões são necessárias em relevo existir um pacto de cumplicidade comunitária, para que a educação vá além do que se ensina e se aprende numa sala de aula. Este será pleno o desenvolvimento cultural de um povo que aspira ser a grande potência no futuro.
Antônio Scarcela Jorge.


COMENTÁRIO DO PROFESSOR

 COMENTÁRIO
Antonio Roberto.

...DOUTOR, DOUTOR...

            O carteado já ia ao fim da tarde, o “três sete” era puxado a vinho. Lá prás tantas o Mocó (Hermenegildo Martins Filho) comentou: Seu Carlito, porque o senhor nunca usa chapéu? Pru mode qui eu num gosto meu fi. Mas neste sol quente de derreter? O senhor anda neste mundão sem chapéu. Por quê? Num gosto de falar no assunto meu fi.

             Carta vai conversa vem, o Mocó disse: Aldair trás aquele chapéu novo que eu comprei para o “seu Carlito”. Num quero meu fi. Já dixe. Me dê uma “quasta” de chumbo “numo” sete, uma pesada de “polva” e uma caixa de espoleta, mode eu matar as avoante pru meu de comer.

              De tanta insistência o velho contou sua razão para não usar chapéu. Um dia meu fi eu tava roubando melância num roçado alheio, quando o dono chegou e eu corrrí mode num ser visto. Num é qui o “diacho” do chapéu enganchou e caiu. O dono do roçado achou e no outro dia todo mundo sabia do meu feito, pois conheciam o “dhango” do chapéu. Passei vergonha. Taí a minha jura.

               Está lera me faz lembrar o grande assalto no Lojão Brasil. Quando o delegado chegou, na sua equipe, vinha um policial recém-saído da academia. Novato e querendo “mostrar serviço”. Doutor, doutor foram uns trinta bandidos! Estou notando disse o delegado. Doutor, doutor, todos deixaram suas digitais! E todas as dez! Nem ligaram! Fala baixo, cochichou o “delega” e tratando de isolar a área, repetia, fica na tua, cara!

                 Doutor, doutor vou colocar no computador e identificar os pilantras, pois eles têm as digitais no sistema da Interpol. Espera cara! Vai devagar, insistiu o chefe. Doutor, doutor, gritou o jovem e inexperiente policial, o que mais meteu as mãos e deixou pistas só tem nove dedos...

*Antônio Roberto Mendes Martins
- Mestre em Física –
Professor Universitário (UFC) novarrussense – residente em Nova-Russas.


CEARÁ SC SURPREENDE POSITIVAMENTE NA COPA DO BRASIL - VENCEU O INTER NO BEIRA-RIO - RS

 CEARÁ VENCE FAVORITISMO E BATE INTERNACIONAL POR 2 A 1 NO BEIRA-RIO.

A vantagem alvinegra poderia até ser maior, se não fosse o pênalti perdido por Magno Alves ainda na primeira etapa.

Nem o elenco milionário, tampouco o frio foram páreo para o Ceará na noite desta quarta-feira (30). Com gols de Nikão e Ricardinho, o Vovô venceu o favorito Internacional por 2 a 1, em pleno Gigante da Beira-Rio, em partida de ida da Copa do Brasil. A vantagem alvinegra poderia até ser maior, se não fosse o pênalti perdido por Magno Alves ainda na primeira etapa.

As equipes voltam a se enfrentar no dia 13 de agosto,às 20h, na Arena Castelão. O Ceará joga por um empate no jogo de volta para garantir uma vaga nas oitavas de final da competição nacional. Já o Inter, precisa vencer para conseguir se classificar.

Antes disso, o Vovô volta a campo no próximo sábado (2), pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. A equipe comandada por Sérgio Soares encara o Boa Esporte, no Estádio Presidente Vargas. No domingo (3), às 18h30, o Inter recebe o Santos, no Beira-Rio.

Ceará perde pênalti
e primeiro tempo fica no 0 a 0

A primeira etapa começou parecida com a temperatura do estádio Beira-Rio, um pouco fria. Jogando em casa, o Internacional passou a administrar mais a posse de bola, enquanto o Ceará adiantou sua marcação.

Sem dar espaço para a equipe colorada, o Vovô saiu para o ataque e conseguiu uma boa chance de abrir o marcador. Aos 15 minutos, Nikão recebeu de Magno Alves, avançou e foi derrubado dentro da área. Em cima do lance, o árbitro deu pênalti, que Magno Alves cobrou e o goleiro Dida fez grande defesa.

Após o susto, o Internacional se soltou mais no jogo e chegou com perigo aos 28 minutos. O meia Alex recebeu ótimo cruzamento da direita, cabeceou à queima-roupa e o goleiro Tiago fez grande defesa.

O Inter passou a pressionar e 5 minutos depois teve outra boa oportunidade de gol. Alex recebeu na direita, bateu cruzado e o lateral Fabrício, em baixa das traves, chutou por cima. Apesar da boa movimentação nos minutos finais, a partida com para o intervalo sem nenhuma alteração no placar.

Nikão abre o placar para o Vovô

O Ceará voltou para o segundo tempo ocupando mais o ataque e logo aos 10 minutos conseguiu achar o gol. Em ótimo passe de Ricardinho, o meia Nikão dominou na frente e soltou a bomba de direita, abrindo o marcador. Após o tento, a equipe alvinegra se fechou na marcação e passou a apostar nos contra-ataques.

Atrás no placar, o Inter foi ao ataque e aos 23 minutos o time gaúcho chegou com perigo. Alex cobrou falta com categoria e o goleiro Tiago fez uma grande defesa. Em vantagem, o técnico Sérgio Soares fechou ainda mais a equipe, não dando espaços para as ofensivas coloradas.

Partida pega fogo e Ceará confirma a vitória

As emoções foram guardadas para os minutos finais da partida. Aos 46 minutos, o Internacional conseguiu o empate com Alan Ruschel, que havia entrado no segundo tempo. O lateral aproveitou uma bola sobrada na entrada da área e mandou para o fundo das redes.

Quando parecia que o resultado já estava consolidado, o Vovô foi valente e um minuto depois conseguiu marcar o gol da vitória. O meia Ricardinho recebeu na esquerda, ganhou da defesa e bateu no canto de Dida. No fim prevaleceu a garra alvinegra, que traz a vantagem para o jogo de volta.

Sérgio Soares exalta trabalho da equipe

"Jogamos contra uma grande equipe e saímos daqui vitoriosos. O time se comportou muito bem e fez exatamente o que trabalhamos na semana. Estou feliz com a atuação", disse o técnico após a importante vitória.
Fonte: Web.

PEQUENOS PARTIDOS - NEGÓCIOS & NEGOCIATAS - EXCELENTE PARA ELES - UMA VERTENTE CORRUPTORA

 PEQUENOS PARTIDOS.
FALTAM OS PROGRAMAS E IDEOLOGIAS.

A facilidade de criação de partidos no País termina por ensejar que a maioria funcione sem uma devida estrutura.

Dos 32 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), poucos são os que possuem uma estrutura organizada em relação a programas ideológicos e número de filiados. Nas campanhas eleitorais, inúmeras agremiações acabam fazendo volume em coligações em troca de pequenos espaços no cenário político, conformando-se em alçar voos baixos. Cientistas políticos alertam ser mais conveniente enquadrar as siglas em ideológicas ou não, em vez de generalizá-las como nanicas.

O debate sobre o que faz um partido ser considerado pequeno divide a opinião de especialistas. O PCdoB (partido mais antigo do Brasil, fundado em 1922) tem pouca representatividade parlamentar no Ceará, ocupando uma vaga de deputado estadual, duas de federal, uma de vereador e uma de senador - esta não será renovada porque o governador Cid Gomes não apoiará a reeleição de Inácio Arruda ao Senado, e sim a candidatura de Mauro Filho.

A exemplo do PCdoB, que abriu mão da reeleição de Inácio diante da inviabilidade de eleger o candidato sem o apoio de uma aliança competitiva, outros partidos acabam fazendo concessões em prol da sobrevivência partidária. Para cientistas políticas, há diferenças nos partidos ditos nanicos, mas a maioria é fundada para atender interesses dos maiores.

Tempo

"Não é que eles tenham dificuldades, é que foram criados para isso mesmo, com um determinado objetivo. Às vezes não dá para comandar todos numa legenda e acomodam nos pequenos partidos", aponta o cientista político Roberto Siebra, professor da Universidade Regional do Cariri (Urca), frisando que o PCdoB se diferencia dos novos partidos pequenos criados recentemente. "A formação do partido político no Brasil não é ideológica, com raríssimas exceções. Em geral, eles são usados como manobra para ganhar tempo (de televisão e rádio) na campanha eleitoral", completa.

O professor Roberto Siebra pondera que, para fugir das generalizações, é mais adequado dividir as agremiações de acordo com a ideologia. "O que tem de ser feita é uma diferença entre partidos ideológicos e outro meramente eleitorais", opina. "Muitos deles têm sido usados apenas como buchas de canhão", acrescenta.

O especialista ressalta que, como o processo de criação de partidos no Brasil não é ideológico, isso também gera uma falta de identificação do eleitor na hora de votar, contribuindo para a formação de alianças contraditórias. "As pessoas votam no candidato e não no partido. Às vezes você vota em Dilma e vai votar em Tasso (Jereissati) para senador, que são completamente opostos. A individualização não fortalece os partidos", alega.

Professora aposentada de Filosofia Política da Universidade Federal do Ceará (UFC), Mirtes Amorim enfatiza a fragilidade da maior parte das siglas recém-criadas no País. "É fundamental que o partido tenha um programa e uma carta de propostas".

"A maioria dos novos partidos não tem nenhum programa político, carta de princípios e projeto para a sociedade". Mirtes relata que não basta apresentar uma carta de princípios, é fundamental que essas propostas sejam cumpridas pelas legendas. "Partidos com pequena representatividade não têm princípios e as lideranças ficam mudando de partidos", responde. "Esses programas deveriam caracterizar todos os partidos, sendo pequenos ou grandes", pontua.

A cientista política Patrícia Teixeira, que leciona na Universidade do Vale do Jaguaribe, argumenta que a facilidade na criação de partidos também contribui para a proliferação sem alinhamento ideológico. "Muitos partidos não possuem representatividade porque têm um nível baixo de organização. Eles acabam contribuindo com os maiores, formando alianças em busca do poder", responde.

Para a professora, a dimensão de um partido pode ser mensurada pela quantidade de filiados. "Porque eles são a representação direta daquela ideologia", enfatiza. Não se pode negar a participação dos pequenos partidos. No final das eleições, acabam arregimentando votos.
Fonte: Web.


SUCESSÃO PRESIDENCIAL: - "TEMA DE PALANQUE" - DILMA, ARGUMENTAÇÃO SEM CONSISTÊNCIA

 DILMA DIZ QUE PT HERDOU 'SITUAÇÃO RUIM' E PREVÊ 'NOVO CICLO' NO PAÍS.

Presidente concorda que País precisa de mudança em setores como a infraestrutura, mas sai em defesa de sua política econômica e critica pessimistas.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff, afirmou na sabatina na Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizada na tarde desta quarta-feira, 30, que governo petista herdou um quadro ruim na capacidade do Estado de planejar ações na área de infraestrutura. "Nós somos herdeiros de uma situação ruim do ponto de vista público e privado", disse. Durante todo seu discurso, a presidente também voltou a criticar o "pessimismo" de alguns analistas e chegou a fazer um apelo para que os empresários não se deixem envolver por "profecias pessimistas".
Dilma disse que o ex-presidente Lula e ela encontraram um Estado sem projetos para executar. "O Brasil não tinha projeto executivo e básico, não tinha carteira de projetos." Segundo ela, a situação atual da economia permitirá ao Brasil entrar em um "novo ciclo". "Criamos as bases", complementou.
A petista foi a terceira entrevistada da série de encontros realizada pela CNI para ouvir as propostas econômicas dos principais candidatos à Presidência. Na manhã e no início da tarde participaram o candidato do PSB, Eduardo Campos, e o candidato do PSDB, Aécio Neves.

Dilma voltou a rebater o que ela define como "profecias pessimistas" e lembrou as previsões negativas feitas sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil e sobre uma suposta crise no setor elétrico. "Expectativas pessimistas bloqueiam as realizações", disse.

Segundo a presidente, o País conta atualmente com uma situação macroeconômica melhor. Referindo-se ao período em que o Brasil foi governado por Fernando Henrique Cardoso, Dilma disse que as reservas cambiais do País cresceram dez vezes desde então.

Crise econômica. Em sua fala, a candidata à reeleição destilou uma série de ações e dados e, em tom provocativo, questionou os presentes como estaria a economia se o governo não tivesse tomado as decisões após a crise econômica mundial de 2008: "Como seria se não tivéssemos adotado as medidas anticíclicas? Em que situação estaria a nossa indústria?"

A presidente afirmou que a desoneração da folha de pagamento para 56 setores produtivos, a mudança na tributação de bens de capital, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do automóvel e da linha branca e a mudança no Simples Nacional são a "verdadeira reforma tributária" - iniciativa que os antecessores dela na sabatina, Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB), disseram que vão realizar logo no início do futuro mandato, caso eleitos. "Trata-se de uma verdadeira reforma tributária para esse seguimento empresarial majoritário no País", afirmou.

Concessões.

Questionada sobre os problemas na infraestrutura,Dilma também afirmou que não está "feliz" com a forma como os investimentos na área têm sido feitos nos últimos anos. Apesar da autocrítica, a presidente ressaltou que o governo petista retomou os aportes em infraestrutura que não existiam antes. "É preciso avançar ainda mais. Mesmo considerando que fomos o governo que mais investiu em concessão", afirmou.

Dilma citou como exemplo o setor de rodovias, que realizou leilões de concessão para ampliar estradas. Segundo ela, as empresas agora são obrigadas a investir em até cinco anos e esta seria a principal diferença do modelo adotado pelo PT. "Não se fazia concessão para investir. Fazia-se para manter (rodovias antigas). O modelo era esse", disse.

Por fim, a presidente comentou o cenário dos direitos trabalhistas e saiu em defesa do diálogo. "Queremos construir um marco regulatório do trabalho compatível com a economia do século 21. Deve estar sim, estruturado em torno da negociação coletiva", afirmou.

Ela também defendeu a terceirização, mas não deixou de mencionar a importância dos direitos dos trabalhadores. "Temos que simplificar as relações trabalhistas, mas tem algumas garantias que a Lei Trabalhista deu no Brasil que eu não acredito que nenhum setor tem as condições de rasgar, como 13º e horas extras".
Fonte: Agência Estado.



BRASIL POLÍTICO - POSIÇÃO DE SERRA

 SERRA DIZ QUE É PRECISO RESGATAR A CONFIANÇA NO PAÍS.

O candidato do PSDB ao Senado Federal, José Serra, fez nesta quarta-feira, 30, em palestra no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, uma análise crítica da gestão do PT no País, incluindo os mandatos da atual presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao falar que o País carece de credibilidade, disse à plateia que é preciso resgatar a confiança no País elegendo a oposição ao PT. E pediu votos para o presidenciável de sua legenda, Aécio Neves.

"Estou animado para disputar o Senado Federal, mas é preciso mais nesta campanha. É importante renovarmos e reconquistarmos o crédito de confiança em nosso País. Por isso, precisamos eleger a oposição e o meu candidato à Presidência da República é o Aécio Neves", disse à plateia de engenheiros. Ao falar em renovação, lembrou que o governador Geraldo Alckmin, que disputa a reeleição no Estado administrado há cerca de 20 anos pelo PSDB, tem feito renovações nas propostas e na gestão. "O importante é a renovação das coisas", justificou.

O suplente ao Senado Federal de Serra, o ex-secretário de Energia de São Paulo José Aníbal, falou do episódio Santander, que divulgou um informe a clientes dizendo que a economia poderia se deteriorar caso a candidata do PT se mantivesse na liderança nas pesquisas de intenção de voto. Segundo Aníbal, o banco não disse nada de errado ou que não esteja todos os dias nos jornais do País. "Falta credibilidade, confiança, expectativa no País. O crescimento econômico é baixo e o ex-presidente Lula ainda desqualificou o analista (do Santander), mas ele falou a verdade."

Após a palestra, Serra respondeu a perguntas da plateia. Indagado sobre a criação de empregos, falou que "é um mito dizer que o emprego cresceu muito no governo Lula". Ele disse que, na gestão petista, o emprego cresceu nas categorias de até dois salários mínimos, "mas acima de dois salários mínimos caiu o número de empregados". "Isso é deterioração do mercado de trabalho", criticou o tucano.

 SERRA CRITICA POLÍTICAS PETISTAS NO SETOR ELÉTRICO.

O candidato do PSDB ao Senado, José Serra, aproveitou palestra no Sindicato dos Engenheiros Elétricos do Estado de São Paulo para criticar as políticas relacionadas ao setor elétrico da presidente Dilma Rousseff (PT). O tucano afirmou que metade do setor elétrico está quebrado e duvida que o atual governo consiga consertar seus próprios erros.

"Metade do setor (elétrico) está quebrado e pra consertar tudo isso, o mesmo governo não vai conseguir", disse. O candidato também pegou carona na sabatina que a CNI (Confederação Nacional das Indústrias) promoveu com os presidenciáveis para falar sobre as políticas relacionadas ao setor industrial do PT. Serra disse que o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "um homem que foi operário", prejudicou o setor industrial, com reflexos negativos para a economia do País. E frisou que a era petista, que não tem capacidade executiva, "arrebentou" um dos patrimônios da classe trabalhadora brasileira, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), lembrando que foi quem apresentou a emenda à Constituição que instituiu o que viria a ser o FAT.

Ao falar de sua candidatura ao Senado Federal, José Serra disse que dentre as suas bandeiras, está "a batalha para consertar a questão do FAT" e garantir que genéricos sejam destinados também aos pacientes com câncer. Ele disse que a aprovação para um medicamento genérico entrar no mercado, que era de cerca de cinco meses quando esteve à frente do Ministério da Saúde, na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), hoje, na gestão do PT, leva quase 30 meses.

Ele também lamentou que da década de 80 para cá, o ritmo da economia brasileira caiu três vezes. "Estamos há praticamente 34 anos sem encontrar o caminho do desenvolvimento sustentável, com 'salto de galinha', cresce mas cai. E engenharia está ligada a investimentos. Não me formei engenheiro porque virei líder estudantil e deixei o Brasil. No exterior, não deu pra terminar engenharia porque nada contava como crédito. Então acabei mudado pra economia, área que tinha mais atração", afirmou.

Serra lembrou, na palestra, sua participação na gestão do falecido governador de São Paulo Franco Montoro. "Vocês não têm ideia da terra arrasada que encontramos ao assumir o governo de São Paulo, após a administração de Paulo Maluf", criticou.

O tucano falou também que pretende defender a bandeira da segurança, principalmente o combate às drogas e a vigilância nas fronteiras. "Hoje não há campanha educacional contra as drogas", lamentou. E criticou: "Parece que hoje virou coisa de direito civil".
Fonte: Agência Estado.


quarta-feira, 30 de julho de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

A SECA.




Nobres:
Terminado o ciclo das chuvas que infelizmente não veio frustrando a expectativa e ansiedade do povo nordestino especialmente o Ceará em relação às previsões de chuvas para este ano, infelizmente consolidadas nos três últimos anos de seca. A invalidação climática é um drama que vai além dos discursos sobre a importância da produção de alimentos para a sociedade. Principalmente quando os prejudicados são exceções a exemplo das ultimas temporadas em alusão. Os produtores, esses sim é a única fonte ativa e que disponibiliza o trabalho em sua essência, têm pouca força para reivindicar socorro e normalmente acabam amargando o prejuízo da insegurança da atividade isoladamente, como se fossem culpados pela falta de chuva. As analises evidenciam que o semiárido sofre permanente a estiagem resulta para os agricultores em ano de seca, boa parte desse esforço, que representa anos de suor, se evapora. A agonia em meio ao solo arde na pele das famílias de produtores queimadas pelo sol e pelo calor que jamais deixou de conviver com o nosso sofrido clima: agora; de janeiro a janeiro. O pior é a escasseeis d’água nos sistemas de abastecimento para as redes da cidade proveniente das fontes diversificadas onde o colapso tornou-se impendente, principalmente em Nova-Russas, onde negligenciaram nas ações que estavam sendo previstas para que “cognominamos” de calamidade gerencial.  Neste momento todos os segmentos da sociedade só têm em uma saída, impor ao governo trazer solução e vontade de gestão. Exigir das autoridades pertinentes que eleja a prioridade de subsistência da seca numa região sem infraestrutura. Parece exagero, mas todo ano os cearenses que se fazem a mesma pergunta: Cadê os investimentos para levantar infraestrutura no sentido de minimizar as implicações da seca? No decurso de uma “interminável” temporada de estiagem só imputamos fé nos políticos com promessas mirabolantes num jogo incessante em atender interesses eleitoreiros difíceis de que acreditar por sucessão de palavras, atos e a natural omissão. Mas, algumas questões merecem respostas e ações, também do próprio povo. Mudar o atual estado de inercia que toma a sociedade em relação aos políticos que há mais de um século de geração a geração revestido que de promessas consequentemente prognosticamos aos costumes dos políticos que promovem atos paliativos exercitam por vez a sobrevivência política e empresarial retomando a “industrialização da seca”.
Antônio Scarcela Jorge.

AGENTE PROFISSIONAL

 EM VEZ DE AGENTES POLÍTICOS OS DEPUTADOS DO CEARÁ ADMITEM SEREM POLÍTICOS PROFISSIONAIS.
“Esqueceram as formaturas”.

A PROFISSÃO DE DEPUTADO SERVE ATÉ PARA MÉDICOS.
Alguns deles ainda vão a hospitais e atendem em consultórios, mas não se identificam como tais para a Justiça Eleitoral.

O deputado, eleito pelo voto popular assume mandato parlamen tar de quatro anos, podendo, caso queira, concorrer outras  sucessivas vezes, diferente do cargo executivo que só tem direito a uma reeleição. Alguns deputados do Ceará levam essa ideia de disputa de reeleições ininterruptamente muito a sério, tanto que estão há décadas com mandatos, fazendo deles a verdadeira profissão, esquecendo até mesmo a que exercia antes de ter o primeiro mandato.

Dos 35 parlamentares que tentarão reeleição para assumir por mais quatro anos o cargo de deputado na Assembleia Legislativa do Ceará, quase a metade deles, 15, disseram ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que têm como ocupação ser deputado. Em 2010, quando esses se elegeram, quase todos, com exceção de Lucílvio Girão (SD) e Sérgio Aguiar (PROS), registraram as profissões pelas quais se formaram como suas ocupações.

Outros oito se disseram médicos, uma fisioterapeuta, uma enfermeira, um geólogo, três advogados, dois empresários, um administrador, uma psicóloga e um professor. Na página do deputado Roberto Mesquita (PV) o sistema Divulgacand (Divulgação de candidaturas) da Justiça Eleitoral, apresenta falhas na execução e não mostra qual a ocupação do parlamentar.

O peemedebista Daniel Oliveira, por exemplo, está em seu primeiro mandato, e apesar de ser graduado em direito, disse ao TRE que sua ocupação é de deputado. Em 2010, ele se auto intitulou como empresário. Ely Aguiar (PSDC), com ensino superior incompleto também imprimiu a função parlamentar como sua ocupação. Há quatro anos ele se disse jornalista.

Um dos casos mais emblemáticos é o de Fernando Hugo (SD), que já está no seu quinto mandato e pretende se reeleger para o sexto. Muitas das vezes, os pronunciamentos de Hugo são direcionados para a categoria de medicina, curso pelo qual ele foi diplomado. No entanto, ele, assim como os demais, registrou "deputado" como sua ocupação. Em 2010, ele ainda se intitulava como médico.

João Jaime (DEM) está no terceiro mandato e também é candidato à reeleição. Empresário, o democrata também se diz deputado como ocupação. Em seu primeiro mandato parlamentar, Júlio César Filho (PTN) é formado em Engenharia Civil, mas não exerce a profissão, assim como o médico Lucilvio Girão, que diz se dedicar apenas ao cargo de deputado estadual.

Militar reformado

Manoel Duca PROS - (foto acima) segue os demais, e em seu sexto mandato como parlamentar, o administrador de empresas não quer parar e tenta, mais uma vez, uma das 46 vagas do Legislativo Estadual. Em 2010 ele era "militar reformado", de acordo com o site do TSE. Mário Hélio (PMN), que, em 2010, dois anos depois de ter sido eleito vereador, postulou a vaga na Casa Legislativa, tentará manter suas duas atividades: a de comerciante e a de deputado. Há quatro anos ele tinha como "profissão" ser vereador da Capital.

Osmar Baquit (PSD) é outro que registrou no TSE a função de "deputado" como sua ocupação, mas na verdade, é empresário por profissão e em 2010 registrou-se como administrador quando pediu o registro de sua candidatura. José Teodoro (PSD), que utiliza a denominação de "Professor" e defende, em praticamente, todos os seus pronunciamentos na Assembleia Legislativa temas ligados à Educação, também registrou "deputado" como sua ocupação, assim como o atual primeiro secretário da Assembleia, Sergio Aguiar (PROS). Em 2010, Teodoro era "professor de ensino superior", e Aguiar, em 2006, se dizia servidor público. Teodoro chegou a ser Reitor das Universidades do Cariri e do Vale do Acaraú.

O empresário Sineval Roque (PROS) é mais um entre os 35 postulantes a outro mandato (o TRE indeferiu o seu registro, mas ele vai recorrer) que tem o cargo de deputado como ocupação. Téo Menezes (DEM), que, assim como Mário Hélio, registrou-se como tendo apenas o ensino médio completo, também se diz "deputado" por ocupação, mesmo sendo empresário em 2010. Completam ainda a lista, o vice-presidente da Casa, Tin Gomes (PHS) e a peemedebista Inês Arruda. Ele, na verdade, é formado em Ciências Contábeis, e Arruda é terapeuta ocupacional, ainda que há quatro anos tenha se registrado como professora do ensino médio.

Pelo menos 19 parlamentares assumiram a profissão que, de fato, se formaram. Dentre eles estão os médicos Antônio Granja (PROS), Carlomano Marques (PMDB), José Sarto (PROS), Heitor Férrer (PDT), Hermínio Resende (PROS), Leonardo Pinheiro (PSD), Lula Morais (PCdoB) e Welington Landim (PROS). Delegado Cavalcante (PDT), Ivo Gomes (PROS) e Ferreira Aragão (PDT) são advogados por formação.
Dedé Teixeira (PT) se disse biólogo; Bethrose (PRP) fisioterapeuta; Gony Arruda (PSD) administrador; Rachel Marques (PT), psicóloga; Mirian Sobreira (PROS), enfermeira; e Francisco Pinheiro (PT), professor. Já José Albuquerque (PROS) e Fernanda Pessoa (PR) disseram ser empresários. Roberto Mesquita também é empresário, mas no Sistema de Divulgação há falha na execução de seus dados.

Fonte: DN.


BRASIL DA POLÍTICA "FILOSOFIA NAPOLEONÍSTICA" - NO REINO DA ENGANAÇÃO! - MANCHETE - CUSTO ALTO PARA ENERGÉTICA - MAS QUEM PAGA É O CONSUMIDOR.

 CONTA DE LUZ DEVE FICAR MAIS CARA POR 2 ANOS PARA CUSTEAR ELÉTRICAS.

BRASÍLIA - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta terça-feira, 29, que o impacto do empréstimo para as distribuidoras será de 8 pontos porcentuais na tarifa de energia. O aumento será repassado à conta de luz dos consumidores a partir de 2015 e permanecerá na tarifa por dois anos. 

"O reajuste leva em consideração um conjunto de fatores, mas podemos dizer que o empréstimo terá um impacto no reajuste dessa ordem de grandeza (8 pontos porcentuais)", afirmou Rufino. 

Segundo ele, esse aumento será tratado como um componente financeiro, que entrará na tarifa em 2015, permanecerá por dois anos, até 2017, e será retirado ao final desse período. O início do repasse ao consumidor dependerá na data do reajuste tarifário anual de cada distribuidora.

O diretor-geral disse ainda que outros fatores podem ter um impacto negativo na tarifa, de forma a reduzir o valor do reajuste de 2015, mas não fez projeções para esse aumento tarifário. "Não estou com isso querendo dizer que o reajuste no ano que vem será de 8%, pois o reajuste leva em consideração outros fatores", acrescentou. 

A devolução à União das usinas da Cesp, Cemig e Copel, que geram cerca de 5 mil MW médios, deve contribuir para reduzir o aumento, pois o valor cobrado pela energia dessas usinas na conta de luz será bem menor. Segundo Rufino, essa devolução terá um impacto "bastante relevante" e será capaz de "neutralizar, em grande parte, se não na totalidade, o impacto do empréstimo". 

Ainda de acordo com ele, um regime de chuvas mais favorável pode contribuir para reduzir o valor da energia no mercado de curto prazo, o que ajuda a reduzir o patamar dos reajustes.

O financiamento feito pelo consórcio de bancos e intermediado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deve totalizar R$ 17,7 bilhões para as empresas. Desse total, R$ 11,2 bilhões já foram repassados e outros R$ 6,5 bilhões devem ser fechados nas próximas duas semanas.

Fonte: Agência Estado.


terça-feira, 29 de julho de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 'TERÇA-FEIRA', 29 DE JULHO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

INDAGAÇÃO DA SOCIEDADE NÃO   ABROLHA REPERCUSSÃO!

Nobres:
No âmbito do cotidiano o Brasil predomina a violência que está nas mãos dos criminosos. Ela assola, arrasa e faz de nós, inocentes e  reféns. Sofremos parados e calados. Mas quem são os criminosos? Aguardamos que a justiça os julgue, porém ela dorme um sono profundo em “berço esplêndido”. Mas quando acordo, ela pune. O crime ainda compensa? Ora; teses que justificam tal situação surgem e desaparecem rapidamente, buscamos uma origem para o problema. Será que a violência surge da pobreza e da marginalização? Impor penas severas como, por exemplo, a pena de morte e investir no aumento do contingente de policiais são atos que poderiam diminuir a criminalidade? Poderia ser a falência do poder intimidatório do direito penal.  Ah, se a punição severa bastasse! Vamos pontuar algumas justificativas para a situação da violência atual. A culpa poderia ser da televisão e da mídia em geral, que tem grande audiência quando  apresenta “sangue” e ódio, ou poderia ser a ineficiência dos órgãos repressivos. Portanto, o  problema sempre é do Estado. Achamos o culpado. E nós o que fazemos? Afinal, devemos reprimir ou prevenir? Como prevenir a violência se crimes surgem de todas as esferas? Temos mais perguntas do que respostas para tentar definir a violência. Sempre surgem soluções banais de nobres doutores para a eliminação da célula maligna da sociedade  por meio de tratamento. Mas qual o remédio? A violência seria a soma de vários fatores ou é produto de frustração?  Seria fruto da natureza humana? Sabe-se que quase  a metade das mortes praticadas por motivos fúteis, como uma simples briga familiar. Por outro lado, nos deparamos também com a violência doméstica, a violência silenciosa da discriminação, dentre tantas outras. Será que a violência e a criminalidade estariam no campo do desamor e as suas causas seriam morais, sociais ou éticas? Estaria a violência na irracionalidade do ser humano? Estaríamos em um declínio da civilização, já que são percebidas alterações nos padrões sociais e culturais do homem? O fato é que a sociedade está corrompida e há crise em todos os setores: na família, no estado e no próprio cidadão. Nos dias atuais prevalecem o egoísmo, a ambição e a fome de poder. Como vencer esses males? Talvez por meio de uma palavra mágica: educação. Mas onde ela está? – continuo a me indagar.
Antônio Scarcela Jorge.